Uma vez eu queria assinar a palestra de um evento dizendo que eu era um aprendiz. A pessoa que me chamou para palestrar queria meu mini currículo exaltando meus feitos e formação acadêmica.
As perguntas que eu estava fazendo na época é que me tornavam importante para aquele evento. Ainda assim, falar de algo que tinha acontecido 10 anos antes era importante para aquela pessoa.
Quais são as novas perguntas da semana por aí?
Quais perguntas estão conduzindo o seu dia de hoje?
Queria falar que estava aberto para aprender.
Se eu estava ali era por algum motivo, relacionado com as perguntas que estava fazendo naquele ano ou anos anteriores. Elas me movimentavam. Elas me permitiam testar, tentar e ser flexível.
Me lembrei hoje de uma passagem de um livro de João Paulo Pacífico:
“Não divido o mundo entre os fracos e os fortes, ou entre os sucessos e os fracassos… Eu divido o mundo em aprendizes e não aprendizes, diz uma frase atribuída ao teórico político Benjamin R. Barber.”
— Do livro Seja líder como o mundo precisa: Impacte as pessoas, os negócios e o planeta por João Paulo Pacifico
Pensar em ser aprendiz não te torna frágil, mas sim indica abertura para o que pode acontecer. Consciente do que estamos fazendo e do que pode se apresentar no caminho. Você está com disposição para um processo de aprendizagem?
Quando acharmos que sabemos de tudo, estamos prontos para falhar. Quando acharmos que temos certezas sem ter experimentado e sem ter uma formula científica descrevendo algum fenômeno, iremos falhar.
Sempre trago a questão da ciência pois por vezes tenho que discutir teoria das filas e vazão com algumas pessoas que não acreditam em padrões que podemos medir e experienciar no mundo real. 😂🫠
Então… seja aprendiz! E tenha pensamento crítico.
— Daniel Wildt
P.S.: no fim, eu assinei como aprendiz.
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