Procura e demanda. Muitos acessos. Não tem para todo mundo. E também não tem limite, mas por algum motivo a gente cai no gatilho.

Muitas vezes um produto de educação é vendido de forma eletrônica. Gravado. E portanto não existe necessidade de gerar algum tipo de escassez, não fosse pelo fato de gerar um gatilho mental indicando que não vai ter para todo mundo que pode querer.

E ver se conseguimos fazer as pessoas comprarem algo que não precisam neste momento. É ir pela emoção, sendo que as pessoas não sabem se vai ter novamente depois para comprar. Ansiedade e disponibilidade entram no jogo.

E podemos pensar em frases:

• Compre agora que não tem outra turma prevista.
• O preço vai aumentar na próxima venda.
• O carrinho vai fechar na semana que vem.
• Essa semana tem um desconto especial.

Tem uma série de frases que eu consigo pensar e que podem ajudar a criar essa ansiedade sobre alguma aquisição.

Deveríamos ter preocupação sobre quem consome nossa informação e nosso conhecimento. Não deveríamos querer viver o princípio da academia, quando as pessoas pagam e não aparecem. É como ler um livro e ter o livro. São coisas bem diferentes. O conhecimento é abundante. E assim deveriam ser nossas iniciativas.

— Daniel Wildt

P.S.: eu não esqueço que tem uma série de situações onde temos limitações e restrições que são reais. Limitação de pessoas na ferramenta de reuniões. Limitação no tempo de arrecadação de projetos. Mas em uma grande maioria, criamos escassez onde não precisaria existir.

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