A vida acontece, mas por vezes travas aparecem. Em diversos movimentos eu fico no modo “o que aparece no caminho se torna o caminho“, frase lá do estoicismo.
Um conceito mais hipster seria o “se der medo, vai com medo mesmo“.
Só que por vezes vale uma reflexão. Não simplesmente o seguir em frente.
E a tal reflexão pode vir por várias perspectivas. E precisa ter tempo para essas reflexões chegarem, seja por um journal ou algum sinal do corpo. Neste último caso não muito planejado.
Fazia tempo que eu não ficava doente, mas fiquei. Dias atrás pensava em dormir apenas, descansando além das horas de sono das noites, por não conseguir operar e esperando a febre baixar.
Ainda sem entender exatamente a origem de ter ficado doente, mas me lembrei de 2005, quando passei por umas situações ligadas com problemas de saúde que me fizeram “parar” e no ano seguinte, depois de ter travado e tido consciência do que estava fazendo comigo, iniciar um movimento que entre outras coisas, acabou virando o viva seu tempo.
De certo modo eu seguro coisas que deveria falar. Por algum motivo quero tranquilizar as pessoas e deixar o problema comigo. Quando na verdade preciso soltar de qualquer tipo de controle… e de verdade deixar as pessoas assumirem os seus problemas, ao invés de eu ficar parecendo o Cão Coragem fazendo as coisas “darem certo” trabalhando ao redor.
Tô descobrindo que me anular ou não falar me faz adoecer. Já consegui ser mais esponja, passar por cima de mim, mas o corpo, percepção e consciência, mudaram. Muito.
E eu passo a ter que me respeitar.
E cuidar do que eu sinto.
— Daniel Wildt
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