Meu lugar ao Sol?

Poderia pensar que sou o centro de tudo. Poderia, mas me parece melhor ir naquele modo de pensamento que somos simplesmente poeira cósmica.

E aí, o que seria esse tal lugar ao Sol?

Eu fico pensando neste ambiente como algo que energiza. Esse lugar ao Sol indica que somos iluminados, vistos, que estamos por aí vivendo.

Não consigo pensar no Sol e traduzir para suor e calor ou qualquer tipo de sofrimento.

Meu olhar vai para um local de total zona de conforto.
Um lugar onde a gente funciona muito bem.
Um lugar natural.

É uma construção, e diria que até de um lugar de consciência.

Conseguir viver o Sol por si só pode ser um ato de privilégio, pois muitos de nós vai ler isso que escrevo como uma utopia, pelo estilo de vida que conseguimos viver.

Na música de otimismo e perseverança de Charlie Brown Jr ao desafio de seguir a vida trazido em obra de Érico Veríssimo, eu fico com um pensamento de lugar ao Sol com as possíveis seguintes imagens:

  • Início de manhã, tipo 8h da manhã, Sol fraco, vento leve, e a gente podendo ver o dia iniciando, no silêncio.
  • Depois do almoço, Sol mais forte, com a possibilidade de poder ficar alguns minutos quieto sentindo o calor na pele, acalmando a manhã e abrindo espaço para a tarde.
  • No final do dia, com o Sol indo embora, mas ainda presente onde estamos, batendo de leve e permitindo encerrar o dia de forma tranquila aproveitando alguma bebida que faça sentido para você, seja quente ou fria.

Eu já consegui fazer isso mais vezes. Em um certo momento de vida era uma rotina, até. E vejo como era importante poder perceber este tipo de momento dentro da semana, não somente em dias de descanso.

Esse texto veio me lembrar do que eu posso priorizar. E envolve somente viver o tempo e a vida disponível no ar livre.

— Daniel Wildt

Venha junto! Consciência de tempo, projetos paralelos e apoio no seu caminho de aprendizagem, através do projeto A Filosofia da Tranquilidade! Olha também a newsletter e projetos do agora.