A arte de “nos dizermos” que não somos suficientes. Que não somos o bastante. Por anos da minha vida não fui escolhido, quando achava que era algo necessário.
Existia um sentimento ruim quando eu não era escolhido. Parecia ser algo de propósito. Hoje refleti que pensava na palavra errada.
Não era uma questão de escolha onde alguém perde. Era uma questão de acolher, onde todas pessoas ganham.
No fim, eu queria validação? Sim. E tinha um problema. Era da pessoa errada.
Hoje mais uma vez aconteceu, e por algum motivo eu ainda achei errado. Gatilho, instinto, vai saber.
Aí lembrei que não sou uma prioridade. Nunca fui. Era uma conveniência. Um dos maiores descasos que fiz comigo, que nunca deveríamos aceitar.
Mas eu não buscava acolhimento… buscava validação. Aprendi depois de muito tempo, mas aprendi.
Relações devem ser cultivadas. Cuidadas. Acolhidas. Percebidas. Relações servem para participarmos e crescermos. Relações servem para sentir. E de preferência coisas que nos façam bem.
Agora penso na palavra lealdade, como quem pensa em cuidado comigo e com quem eu cuido.
E saber que eu posso me acolher. E posso me escolher, também. E cuidar de mim.
— Daniel Wildt
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Respostas de 2 a “Invalidarte”
Invalidarte em espanhol, do português “in va li DARSE”. Nunca sei, mas sinto e aprendo a quase 10 anos contigo, em cada troca, em cada narrativa da tua própria história. O compartilhar da tua experiência engrandece a minha o teu DARSE a si mesmo a prioridade de deixar sentir, de escrever, de poetizar, de questionar, valida a arte que serves ao mundo.
Vim aqui te ver pra lembrar quem sou. Também sou dos não escolhidos, do alto dos meus privilégios busquei sempre aceitação, validação, reconhecimento de fora. Quando o maior reconhecimento e validação vem de dentro.
Qual o oposto de invalidarte? Ser ou sentir? o que vem primeiro?
Minha hipótese atual vem sendo o “se acostumar com o sentir”. E a partir disso ser é o movimento de sentir?