Isso nem é uma palavra.
Tem causalidade onde olhamos relações de causa e efeito. Tem casualidade para falar de eventualidades e acasos.
Causabilidade aqui é para falar sobre a nossa habilidade de ter uma causa no que fazemos.
Precisamos de causas?
Em uma conversa me falam que talvez o trabalho não deveria envolver emoção. Concordo em vários aspectos, mas não é como eu vivo a relação com trabalho, neste momento.
Muitas pessoas, por um olhar de sobrevivência e tendo o trabalho como forma de geração de renda mínima, vão operar neste formato. E está tudo certo. Outras pessoas vão usar o trabalho como forma de gerar remuneração para poderem se dedicar ao que realmente querem, que pode ser um projeto que pode ter uma configuração mais difícil de monetizar ou de “viver de”.
Tirando estes casos, entendo que projetos servem para impactar positivamente, para viver uma certa causa. E sei das limitações de pensar assim e não pensar simplesmente que projetos servem para explorar pessoas financeiramente e gerar lucro. Eu só consigo montar projetos que envolvam minhas emoções sobre determinados assuntos. Para eu estar na operação de algo, precisa ser algo que eu acredite e me conecte.
Meu pensamento é que projetos deveriam servir para movimentar socialmente pessoas e impactar positivamente as pessoas que fizerem parte dessa audiência.
Faz um tempo eu escrevi sobre Chip Conley e sobre causas.
No caso da tríade conversada no material do Chip Conley, remuneração, reconhecimento e causa estaria na estrutura da pirâmide da pessoa empregada. Como eu estou lendo essa tríade agora:
- Remuneração (Dinheiro): sustentabilidade. Como mantemos o nosso processo de produção.
- Reconhecimento: quem encontramos no caminho. Queremos encontrar uma audiência que ressoa com os nossos projetos.
- Causa: o que nos movimenta? Se encontrarmos algo que faça nossos movimentos acontecerem, temos uma causa.
— Daniel Wildt
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