Fim justifica o meio? E a premissa?

Qual é a base? De onde estamos iniciando?

O fim é algo que queremos ver acontecendo, mas por vezes não questionamos as formas de fazer acontecer. Mais que isso… questionamos em algum momento a base? De onde vem o movimento?

As origens importam. De onde cada pessoa sai e de onde as ideias são formadas, por vezes de bases de conhecimento de cada pessoa.

Já vi em uma empresa as pessoas serem medidas por seus feitos (o que fizeram). Só que não era levado em conta a forma (como elas fizeram). Isso funcionou durante um tempo, mas depois as pessoas começaram a passar por cima de outras e ações de desrespeito eram comuns.

De início as pessoas chamavam as outras de diretas, arrojadas, com “drive de resultados“… mas não demorou muito para questões éticas e morais chegarem e lembrar as pessoas de terem consciência e entender que a liberdade das pessoas tem limites, quando encontra a liberdade de outras pessoas. Aí podemos escolher se teremos uma relação inclusiva ou de exclusão. Me lembra um texto meu sobre resiliência, escrito em primeiro de abril.

Quando reflito sobre um assunto a ser resolvido ou estudado ou empreendimento a ser realizado, respondo com uma nova pergunta quando as pessoas trazem onde querem chegar: qual é o seu ponto de partida?

Quero trabalhar da forma X, mas como se trabalha hoje?
Como funciona o dia ou o trabalho no momento presente?

Além de podermos pensar em inúmeras formas de chegar na forma X, entender de onde se parte ajuda a poder entender privilégios existentes, facilidades e também restrições que precisam ser levadas em conta. Isso conecta com o público alvo e interessado no problema, além de criar um espaço de presença.

— Daniel Wildt

P.S.: tudo começa na base.

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