Você produziu algo. Um texto, vídeo, um projeto, algo que está classificado, na sua visão, como arte.
E aí alguém te critica.
A crítica nunca vai ser um problema, isoladamente. Não sei você, mas eu sou o meu maior crítico. Ao tempo que eu consigo perceber que poderia estar fazendo mais e melhor, eu também sei que quanto menos eu fizer, melhor ainda farei. Mais oportunidade de foco, menos trocas de contexto e mais profundidade.
Ao longo de uma vida em projetos e aprendizagem, temos a oportunidade de nos aprofundarmos em diversos assuntos e ganhar experiências duradouras.
Dito isso, a crítica nunca vai ser um problema, a menos que você leve ela a sério. Levar a sério no sentido de paralizar seus movimentos. De causar medo. Ela deve ser vista como um sinal, somente. E lembre que a crítica pode ser positiva também, e pode ser mais impactante na paralisia do que uma crítica negativa.
E disso eu aprendi que o tempo de progresso e cadência são as coisas mais importantes que eu posso estabelecer, para garantir que terei meu tempo de prática. E assim, sei que estarei cuidando de mim e da continuidade da minha arte.
Esse é um dos motivos de eu diariamente escrever e publicar textos no blog. Neste processo atual de escritas, hoje é o dia 161 em que eu escrevo e publico textos, mas saiba que eu também estou escrevendo um livro inteiro sem publicar versões intermediárias, que é caso do Aquele Princípio, que em breve se tornará um treinamento gravado.
Saber viver estes dois estilos de operação, do cultivar e da exposição, tem sido importante, como processo de identidade e formação artística.
É aprendizado. E prática.
— Daniel Wildt
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