Solidariedade?

Falam que as derrotas nos fazem aprender mais e mais sobre a vida.

Só que nem todas situações de vida deveriam “causar” uma derrota para gerar aprendizado.

A cidade e o estado onde moro estão passando por algo bem complicado. O início de maio de 2024 não está sendo nada interessante para a região onde estou.

Algo que não era uma surpresa. Diria até que era previsível. E não falo do que aparecia nas notícias em dias anteriores.

E como se chama o que acontece agora? Negligência de quem teria capacidade de atuar e evitar? Pode ser simplista demais pensar nisso, com tantas vidas sendo perdidas e tanta gente sem ter o que fazer. Cidades isoladas e sem comunicação. É uma situação complexa, de sincronia entre diversas cidades por onde as águas transitam.

Sobrou para a capacidade das pessoas se organizarem e tentarem fazer algo.

Eu poderia também simplificar sobre as capacidades que precisamos ter como próximos passos: gestão de risco e capacidade de análise. E claro, precisamos saber atuar em modo prevenção e não em modo reação.

Já falei sobre comentaristas de jogos terminados, e não quero parecer isso. Longe disso, mas fiquei pensando em outros exemplos que tenho acesso. Exemplo, os sinais vividos em eventos recentes anteriores, menos de seis meses, deveriam aumentar a prioridade e causar uma ação preventiva para próximas situações, como essa atualmente sendo vivida.

Em tecnologia, ao tratar incidentes de infraestrutura que afetam a disponibilidade de serviços, podemos usar uma regra que “ativa” um orçamento para melhorar a disponibilidade, sempre que algo falha além do aceitável.

Melhoria contínua, cidades e comunidades em aprendizado. E continuidade. Precisamos de um plano de continuidade. Pensar no que não pode falhar e precisa ter redundância.

Vamos aprender, antes que seja tarde demais?

— Daniel Wildt

P.S.: em um dia comum, eu daria um jeito de falar sobre “may the 4th be with you” ou o “may the force be with you“. Só que eu acho que não é o caso. Tem muita gente sem força alguma neste momento. Hora de nos apoiarmos.

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