Vamos alinhar. Vamos desdobrar com a equipe. Estruturas que sempre indicam, na minha vivência, uma grande quantidade de energia que eu iria ter que usar.

Quando falamos sobre requisitos de negócio, a palavra que entendi sempre como adequada era que requisitos deveriam ser negociáveis. Isso significava que existia a possibilidade de entendimento de negócio, de restrições técnicas. A saída de uma negociação iria permitir uma equipe a seguir em frente.

Até agora consigo entender o tal necessário alinhamento relacionado com fatos soltos ou com níveis de abstração que não ficaram visíveis para as pessoas participantes da equipe.

Aí percebo algumas opções de como seguir em frente.

No caso de fatos relacionados em projetos, podemos entrar na discussão de certezas, suposições e dúvidas (CSD). Isso ajudaria a entender o que realmente é uma certeza, pois temos dados e evidências. O que pode ser encarado como uma suposição e ainda o que precisa de pesquisas mais efetivas, pois ainda são dúvidas e temos perguntas para responder.

No caso de camadas de abstração, podemos entender as diferentes camadas, desenhar e entender jornadas existentes. O item que considero mais importante neste jogo é entender quais pessoas devem ter qual entendimento sobre quais camadas. Nem todas pessoas vão capturar o que acontece nas diferentes camadas do problema, e talvez nem precisem.

Talvez algumas pessoas só queiram executar o seu trabalho. Outras sim, querem ter entendimento sistêmico, a tal visão do todo. Só que isso não é uma unanimidade. Pode ter relação com interesse profissional em relação a profundidade e abrangência de conhecimento.

Eu escolho trabalhar com CSD e a partir disso, negociar. O CSD ajuda no entendimento de perguntas e evidências que documentam nossos caminhos. O negociar permite expandir conhecimento, criar restrições sobre o que não vai acontecer e decidir sobre o que é essencial e o que é importante que aconteça.

— Daniel Wildt

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