Olha lá, tá emburrado novamente.
Quando eu me lembro que posso celebrar uma série de feitos, que o impossível é só questão de opinião, chega em um ponto que eu me pego e penso que não quero celebrar. Nada.
E talvez seja um lance dos aniversários ímpares?
Por vezes, na maioria das vezes, não tenho vontade de comemorar aniversário… me sinto melhor vivendo um dia depois do outro. Me parece que sim. Quero celebrar quando possível e não preso em uma estrutura de datas. Penso mais em progresso do que datas.
No dia do seu aniversário você precisa ser feliz. Precisa celebrar, mas um tempo antes desta data coisas estranhas vão acontecer e que vão deixar você triste… e se estiver tudo bem também não é legal. Parece sempre ter algo cultural dizendo como a gente precisa se sentir.
Não sei como vai ser amanhã. Hoje celebrei a lua, os arremessos realizados em uma sessão de treino de basquete, celebrei a minha persistência, por ter precisado de muitas tentativas… é, o emburrado pode vir deste processo. E hoje, mais legal de tudo, pude estar e conversar com pessoas que amo.
Mas ao mesmo tempo, nos tempos atuais, não estou em um momento ensolarado… tenho uma série de amarras que preciso desfazer, paredes para derrubar e uma série de nós não posso deixar desfazer. Quero derrubar mas preciso manter algumas estruturas funcionando… se eu fosse um gato saberia passar pelos lugares sem derrubar nada ou saberia derrubar as coisas de forma sorrateira. E provavelmente me preocuparia menos com tudo.
Não é assim a vida de todo mundo? Não sei, e como minha mãe diz, eu não sou todo mundo. Logo… me resta sentir o que eu sinto. E escrever sobre.
Been trying to meet you, vida. Juro. E seguirei buscando.
— Daniel Wildt
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