Uma das coisas que o estoicismo me ajuda é no entendimento do que está no meu controle e de poder ver a outra pessoa. A temperança trabalha pra calma e tranquilidade me ajudarem a observar mais que julgar.
O que acontece é só o que acontece. Importa é o que se faz a partir disso.
É mais do que comum a gente jogar pra fora da gente o que não deu certo. Não nos responsabilizamos. Queremos só a responsabilidade mas terceirizamos a responsabilização quando algo sai do eixo. Sempre queremos ter alguém para colocar como responsável mesmo. Até quando? Jogamos para o mercado, a internet, e outras entidades genéricas que permitem receber responsabilidade.
Exemplo simples, e real.
Como se eu pudesse ficar chateado com perto de 2500 pessoas assinando o meu youtube e colocar a culpa em um monte de coisa. Queria ter mais pessoas seguindo? É mais fácil eu me responsabilizar por não jogar o jogo de quem busca crescimento de canal. Eu não preciso atingir o mundo todo, não estou em um processo de dominação, mas e aí, tenho algum interesse? Onde estou me responsabilizando e buscando executar?
No caso específico do youtube comecei a levar mais a sério as horas assistidas. Tenho acompanhado e garantido que tenho feito ações para poder ter mais horas assistidas nos meus vídeos e no meu canal. Faço uma medição por trimestre. E comparo com o mesmo trimestre do ano anterior. No caso do primeiro trimestre de 2021, show, já estou com mais horas assistidas do que o primeiro trimestre de 2020. Depois comparo com o último trimestre, que no meu caso ainda faltam algumas horas para ultrapassar (você já assina o meu canal do youtube? :P). Isso me ajuda a saber sobre ritmo e sobre tendências do período do ano. Não faço isso pra ficar ajustando o trimestre, mas uso estas reflexões pro trimestre seguinte.
Olha pra esse exemplo e pega qualquer projeto ou ação que está no seu controle aí.
E aí? Você consegue deixar de se culpar e passar a se responsabilizar? Você consegue organizar o que aconteceu até agora, e pensar em atividades que pode realizar para explorar o assunto e organizar próximas ações?
Reflexão e adaptação. O ciclo da melhoria contínua. O ciclo da consciência.
Ciclos.
— Daniel Wildt
Extra: sobre temperança. E lembrar que progresso é importante, mais que a perfeição. E lembrar de saber se você está bem, e procurar ajuda caso não esteja.
Respostas de 7 a “Não culpe. Se responsabilize.”
[…] cargo uma sensação de poder mas quando as pessoas descobrirem que o poder está nos papéis e nas responsabilidades que podemos assumir, o jogo vai ser bem mais interessante. Isso tem relação também com pessoas […]
[…] mais tranquila. Urgente mesmo é viver e encontrar o nosso mínimo. E claro, que a gente pode ser responsável pela nossa […]
[…] Colaboração em muitos locais é poder colocar a culpa em outra pessoa. Assim pessoas não precisam assumir responsabilidade. […]
[…] Dê liberdade desenvolvendo responsabilidade. Compartilhe poderes. Organize papéis e limites. E princípios, para pessoas poderem operar em […]
[…] a este estão tentando fazer um projeto “dar certo”. Dar certo exige tempo, exige responsabilidade, exige disponibilidade, e principalmente entender que problema você está resolvendo. Muitas vezes […]
[…] Eu tinha um monte de coisas mais pra falar, mas esse parágrafo acima disse tudo o que precisava dizer. Pare de se culpar por você não ter algum tipo de habilidade super desenvolvida. Busque alguém que complemente as suas habilidades. E se você entende que precisa desenvolver alguma habilidade, não se culpe… se responsabilize. […]
[…] que não é simplesmente “trazer pessoas”. Entra em uma combinação de habilidades e responsabilidades. Também conecta com “qual motivação a pessoa tem” para acrescentar ao […]