Em 2012 tinha feito um post falando sobre redes sociais e carreira, e como dar foco em todos canais possíveis.
Acontece que hoje em dia todas redes sociais tem o conceito de linha do tempo, gostar, compartilhar, referenciar, e quando se fala em compartilhar ainda se consegue ações como compartilhar em outras redes.
Então é bem fácil certo? É só pegar o mesmo texto e postar em todas as redes igual né? Não… não é. O engajamento muda de rede para rede. A hora de leitura, a hora de pico muda de rede para rede. A forma de se expressar muda de rede para rede.
E tem alguns problemas… quer ver?
Exemplo: no instagram compartilho uma foto e digo ainda para compartilhar a mesma no twitter. Mas aí no texto da foto eu faço referência para um amigo do instagram, mas no twitter ele tem outro “nome”. Para piorar a situação, o meu twitter estava ligado ao facebook. Então era uma atualização em cascata. Referenciando pessoas erradas. Nada legal. A história se perde.
Estou cada vez mais buscando ser único no momento de postar, no sentido de redes sociais atingidas. O tipo de post no facebook é diferente do post no google plus que é diferente no twitter e do instagram. O mesmo vai valer para o linkedin, youtube e outras redes que vocês possam se lembrar. Para ter ideia de onde estou “funcionando”, deixo o link do about.me/dwildt.
O ponto todo é lembrar o que funciona melhor em cada rede. Saber qual o efeito que se busca com um determinado post… é comentário, é um gostar, é um compartilhamento. E da mesma forma, o que se quer gerar? Esperança, raiva, amor, uma causa?
Com base nisto, estou buscando usar as redes para contar histórias, mas para ter a história toda, as pessoas terão que me seguir nos diversos perfis, e quando visualizarem algo meu, na grande maioria das vezes** não será com um pensamento do tipo “ah, já vi isto hoje na rede tal“.
Mas.. Daniel… explica esse “grande maioria das vezes”!?
O ponto é que as vezes queremos evitar a fadiga, e no meu caso não quero simplesmente que todo tweet vire um update no facebook. Nem que toda foto no instagram vire um tweet e um update no facebook e um upload no flickr.
Então, o que acabei fazendo é buscar a melhor linguagem para cada rede. Deixarei algumas dicas, mas já aviso que isto é assunto para outro post. Vários posts. 🙂 Quero focar aqui em algumas ferramentas que estou usando para trabalhar o assunto.
Twitter: desconectei as atualizações diretas no facebook. Mas não queria perder a habilidade de poder atualizar de vez em quando o facebook. Para isto ativei o Selective Tweets. Com esta ferramenta, consigo enviar updates para o facebook usando a hashtag #fb. O legal é que quando o post sai no facebook, a hashtag #fb “some”. Da mesma forma, qualquer referência a nomes, exemplo @dwildt se transforma em Daniel Wildt (@dwildt). Ainda aparece no update além dos comentar e curtir uma opção para as pessoas seguirem meu perfil no Twitter. Foco no Twitter? Informação. Links. Hashtags. E para gerenciar as diversas contas de twitter que possuo, utilizo o TweetDeck. Ainda pode ser instalado por um plug-in do Chrome. Assim todas minhas configs e agendamentos podem ser acessíveis de qualquer site. E não preciso ficar atualizando software nem fazendo download.
Facebook: uso somente profissional e de vez em quando puxando ações e visões dos esportes que pratico. Aqui no facebook tenho a visão do meu perfil e das páginas que gerencio. Faço tudo pelo cliente web do facebook e de vez em quando pelo app Pages Manager para iPhone. Em resumo consigo fazer operações de agendamento e também criação de propagandas.
Instagram: tenho deixado as fotos somente na própria rede. Quando vou compartilhar, faço a imagem ter apenas links e hashtags. Sei que com isto consigo fazer funcionar no Twitter e no Facebook, se precisar fazer o compartilhamento com estas redes.
LinkedIn: tenho feito updates na linha do tempo do linkedin. E tenho recebido likes e comentários. Isto é interessante e ver que a rede está ganhando poder neste sentido. No linkedin tenho a minha conta do Twitter ligada, e neste caso posso fazer posts usando #in para os mesmos serem colocados como updates no Linkedin.
YouTube: aqui tenho usado o conceito de sempre compartilhar no Google Plus inicialmente algum vídeo novo. O mesmo vale no Twitter. O que é legal é que pelo youtube.com se consegue fazer publicação agendada de vídeos. Agora, o que tenho usado como chave, é sempre compartilhar um vídeo com um link de uma playlist. Tudo para gerar uma “possibilidade” do usuário poder ver outras palestras relacionadas.
E era isto! E o blog aqui do wordpress? Ele funciona como linha de raciocínio na cola dos diversos assuntos. Ao falar sobre uma pessoa, de uma história ou simplesmente de um vídeo.