Cognição viçosa
Que acorda saudade
Inspira vontade
de filosofar com os céus
Seus diversos véus
Tem sido forma
e momento
Dobras de vida
Ocupam alma
Enquanto mente
abstrai
No dia decisivo
Segue em ofício
Devaneios
— Daniel Wildt
Cognição viçosa
Que acorda saudade
Inspira vontade
de filosofar com os céus
Seus diversos véus
Tem sido forma
e momento
Dobras de vida
Ocupam alma
Enquanto mente
abstrai
No dia decisivo
Segue em ofício
Devaneios
— Daniel Wildt
Necessidade e vontade, cozinhar e comida, o processo de perceber sentido em tudo que está em volta. Segue poema que fiz:
Livre prática
que sugere liberdade
Impelindo desejo
aos olhos
Nutre sonhos
Eriça o ar em volta
Presente absorvido
verte em percepções
Os sinais
geram ação
Apetite
Os olhares
sugerem uma ordem
Deleite
— Daniel Wildt
Harmonia sensorial
em jogo demarcado
Um riso chama o passo
da falta de palavras
Observo
Presente incerteza
toma forma
Sem saber expressar
inspiro, respiro
E protagonizo
— Daniel Wildt
Em margens rebordadas
percebo teu olhar
Devaneio secreto
junto de um abraço
Dormente
Mordente sensação
me desprende
Batida incessante
invade presente
Acordo
— Daniel Wildt
Quem sempre alcança
a última
Derrota a fantasia
no silêncio
Tocaia em vão
Corpo exangue
estranha olhar
Que espera só
Espera
Quem se vai
— Daniel Wildt
Recorte ligeiro
de suspense
Na espera do novo
Suspiro
Os afagos
confundem presença
Constroem a ausência
Equilíbrio
Quando se percebe
Tudo se acerta
no olhar certeiro
Chega a hora de dormir
— Daniel Wildt
Poema de hoje usando a palavra compaixão.
Estava em uma roda de viola no final de semana. Ouvindo modas e o sofrimento de diversas formas. Amores que vão, amores que ficam. E ao pensar nisto, claro que escrevi um poema.
O mundo pede passagem
jogando batom em copos
Monumentos se mostram
e desafiam o cronômetro
Nada
onde estava era silêncio
Tormenta reflexiva
do inconsequente